Sessão Cinema

Nas duas últimas sextas-feiras procurei publicar posts que fizessem menção à alguma cena de filme que estivesse vinculada ao assunto.  A idéia é criar uma espécie de sessão cinema.

As vezes, a cena pode ser interpretada de várias formas dependendo, inclusive, do estado de espírito do espectador. Para mim, esta cena do filme Amadeus, baseado em uma peça homônima é extremamente significativa para um tema que domina hoje a blogosfera. O plágio ou, a firme convicção que na natureza nada se cria, tudo se copia.

Como disse antes, ao menos para mim.

Para aqueles que não assistiram (Recomendo - como faço para colocar o link para compras?): Wolfgang Teophilos Mozart , (Amadeus é a transposição do grego Teophilos, o nome original), o gênio que dominou o  cenário musical da Europa no século XVIII, chega a Viena para tentar a carreira artística, uma vez que, até então, não passava de um empregado do Arcebispo de Salzburg. O filme narra uma suposta inveja à capacidade criativa do "amoral" Wolfgang - Wolfie para os íntimos - principalmente por parte do compositor da corte austríaca, o burocrático Antonio Salieri (o cara não tava tão mal assim, tem até link no Google).

Em breve com legendas

Coloquemos assim: O Mozart era o John Lennon da época e o resto, bem, era o resto. Digamos que seja sobre a eterna luta para fugir ao convencional.

A cena em questão mostra a incapacidade do Sallieri compreender a genialidade de Mozart, magistralmente representada no filme pelo Tom Hulce (Engraçado que nunca mais conseguiu fazer um papel a altura do filme). Mas o melhor do melhor é reservado a absoluta interpretação do F. Murray Abraham, que demonstra a sua incapacidade de admitir a genialidade de Wolfie ao mesmo tempo em que acredita que a mesma música seja de inspiração divina.

Portanto, colegas blogueiros, não se aperreiem - como dizemos em Pernambuco - com as idiossincrasias de cada um. Interpretem o plágio como a forma que cada um tem de reconhecer a sua (vossa) genialidade.

Para todos, uma boa Itaipava.